domingo, 27 de setembro de 2009

O valor de um sorriso



Um sorriso...

Provoca paixões.
Salva vidas...
Fica na lembrança.
Cura doenças.
Lava a alma.
Faz rir.
Aquece corações!
É prova de amor incondicional.
Vale ouro.
Ganha outro sorriso.
Vibra energia positiva.
Cativa as pessoas.
Faz chorar de alegria...
É antídoto para a depressão.
Lembra ternura.
Atrai olhares...
É eterno.
Cria laços.
Faz nascer uma história de amor!
Incentiva a criatividade.
Pede colo.
Remete à felicidade.
Merece um abraço apertado!
É ideal para paquerar.
Dá boas-vindas.
Transmite calor humano...
É água de coco no verão.
Dá vontade de beijar!
É lição de solidariedade.
Estimula da intuição.
É gostoso...
Faz bem.
Não custa nada.
Melhor prêmio para a simpatia.
É melodia silenciosa.
Prova a amizade.
Colírio para os olhos!


Mon Liu

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Rebelar-se, mudar ou simplesmente aceitar?




Você já deve ter ouvido a Oração que diz: "Senhor, dai-me força para mudar aquilo que posso; serenidade para aceitar o que não posso; e sabedoria para perceber a diferença entre uma situação e outra".

Quando se trata de uma situação com a qual você não está satisfeito, mudar ou se rebelar parece sempre bem mais razoável do que simplesmente aceitar. Entretanto, muitas vezes, aceitar é a atitude mais sábia que você pode ter. É a que mais lhe garantiria a paz e a felicidade que tanto procura, especialmente, quando está certo de que fez a sua parte e deu o seu melhor.

Não concorda? Então lhe proponho uma reflexão! Vamos imaginar, apenas imaginar, que você passou os dois últimos anos de sua vida investindo em seu desenvolvimento profissional e se dedicando ao máximo à empresa onde trabalha.

Tem sido um excelente colaborador, correspondido às expectativas de seus gestores e feito uma significativa diferença nos resultados de sua equipe. Espera realmente ser reconhecido e conquistar uma posição melhor e um salário mais satisfatório.

Pois bem! Uma vaga é aberta para o cargo que você tanto almeja e imediatamente você pensa: "essa é minha grande chance e sei que estou pronto para ocupar esse novo lugar. Afinal, tenho feito muito por merecê-lo"!

E você está certo, mas esse é apenas o seu ponto de vista. E o inesperado acontece: outra pessoa é escolhida! Num primeiro momento, você se sente sem chão... não consegue acreditar e nem entender. Isso parece absolutamente injusto. Você se considerava a pessoa certa, na hora certa e no lugar certo e, mesmo assim, tudo deu errado!

E agora? O que fazer? A sua vontade, muito provavelmente, é de botar pra fora toda a sua raiva e indignação! O que você mais gostaria de fazer é se rebelar! Entretanto, será mesmo que gritar, esbravejar e reivindicar reconhecimento neste estado em que se encontra, seriam atitudes positivas, construtivas e que o ajudariam de alguma forma? Pode apostar que não!!!

E quanto a mudar? Considerando que você criaria uma situação constrangedora e até desfavorável se colocasse em dúvida a competência da outra pessoa, bem como a capacidade de escolha de seu chefe; e considerando também que ele já sabia de suas pretensões e, ainda assim, elegeu outro nome para o cargo, podemos concluir que essa situação em si não pode ser mudada!

Você poderia mudar para outra empresa, onde talvez pudesse ocupar o cargo que tanto almeja? Se sim, ótimo. Vá em frente, aposte no novo! Se não, nada pode ser feito... pelo menos não neste momento.

Mas como aceitar? Simples assim? Não fazer nada? Sim, isso mesmo. Confiar no fluxo da vida. Admitir que você não sabe tudo e nem pode controlar tudo. Acreditar que nada é por acaso e que nem sempre conseguimos entender por que determinadas coisas acontecem, principalmente, quando elas nos parecem tão injustas.

Seus sentimentos são absolutamente compreensíveis e você deve mesmo acolhê-los. Mas não agir enquanto estiver submetido a eles. Pode, claro, ir para casa e esmurrar o travesseiro, ou chorar, ou conversar com alguém em quem você confie e desabafar.

Enfim, pode e deve colocar pra fora essa angústia que está sentindo. Mas não pode sair por aí descontando sua raiva em quem se atrever a cruzar o seu caminho. E sabe o que é pior? Infelizmente, na maioria das vezes, é exatamente isso que a maioria das pessoas faz: desconta sua frustração naqueles que mais ama, como filhos, esposa, mãe, pai e irmãos.

E, acima de tudo, não pode transformar os seus próximos dias em verdadeiros martírios, consumindo-se com pensamentos autodestrutivos, culpando-se pelo que acha que deveria ter feito ou ainda se sentindo incompetente. Esta seria a mais nefasta das opções: rebelar-se contra si mesmo! Definitivamente, não ajudaria em nada! Muito pelo contrário...

Por fim, permita-se um banho demorado, talvez um chá quentinho e respire profundamente, sentindo seu corpo inteiro relaxar. Entregue-se ao dia seguinte e à vida com a certeza de que o que for para ser seu, será! E continue fazendo o seu melhor!

Tente. Apenas tente e descubra que viver não precisa ser tão complicado e dolorido...

Rosana Braga

domingo, 13 de setembro de 2009

A Aceitação




Apesar de vivermos as mais diversas situações, em que ficou muito claro o fato de não termos controle sobre os acontecimentos de nossas existências, como é difícil a gente aceitar a negativa que a Vida nos dá, quando estamos sonhando com alguma coisa que tinha tudo para acontecer... Mas que não acontece!

No ritmo acelerado em que vivemos, é quase um milagre que algum plano dê certo. Pois cada acontecimento, para se realizar, depende de um sem número de circunstâncias, de muitas pessoas... Enfim, precisamos aprender a aceitar a verdade - A Vida é realmente soberana e é necessária muita flexibilidade para não nos quebrarmos ao vento dos temporais que nos açoitam constantemente.

E os nossos sonhos? Momentos que antecipamos viver e que em um dado instante desaparecem como bolhinhas de sabão, sem muitas explicações. Mas é preciso sonhar! O difícil é desistir de desejar, quando a Vida teima em nos negar.

Seria mais sábio nos deixar levar, de acordo com a força da maré, com a direção da correnteza. As frustrações seriam muito menores, certamente. Mas, eu me pergunto: que sentido teria uma vida assim? Andar às tontas, sem saber para onde se está indo, sem uma direção, sem finalidade, sem uma meta? Não, seria muito vazia esta caminhada. Preciso querer e trabalhar para que o que desejo aconteça - mas também preciso aprender a aceitar as inúmeras vezes em que não consigo chegar onde almejava, sem raiva, sem tanta tristeza, sem ficar deprimida. Não é fácil, eu sei. Acho que todos nós o sabemos, pois acontece com todos, um dia, muitas vezes.

Aceitação, palavra de conteúdo difícil de ser vivido. Mas de uma grande sabedoria. É vizinha e amiga da renúncia, outra que não é fácil de ser encarada. Ambas retratam para nós uma verdade inquestionável: não somos seres isolados e o bem do Todo é gerenciado pela Vida e por isto, muitas vezes ela nos nega, num momento, o que não nos pertencia mesmo, desde o início. Como não temos esta visão da totalidade, não podemos compreender este complexo bailado, ou este imenso jogo de xadrez, em que cada jogada interfere na posição de todas as outras peças do tabuleiro.

Assim, acho que preciso sonhar, trabalhar para chegar onde desejo, mas também é bom que eu saiba aceitar os "nãos" que recebo do Universo, pois quem sabe lá na frente eu chegue a entender que, afinal, foi tudo muito melhor assim?

E quando finalmente aceitamos a Vida como ela é, apesar do sofrimento que o viver encerra, crescemos muito. Pois passamos a ter a humildade de nos reconhecermos muito pequenos diante do imenso Universo, que se move o tempo todo, do qual fazemos parte, cópias únicas, mas que precisa se movimentar em harmonia, para não se desequilibrar e desaparecer...

Existe uma ordem cósmica, inerente ao viver! Nela estamos inseridos, tenhamos ou não consciência disto e demos a ela o nome que quisermos. Quanto mais procurarmos aceitá-la, mais felizes seremos. Aceitação é assim, um atestado de sabedoria e compreensão.

Maria Cristina

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Encerrando Ciclos



Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa