segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!

A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus.

Frases Curtas

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Transformação no Natal


Mais um ano chega ao fim.

É tempo de fazer um balanço de tudo o que aconteceu.

É tempo de transformarmos:

os
momentos bons em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança de todo que os nossos sonhos vão se realizar!

os momentos maus em um lembretes para não cometermos novamente os mesmos erros no ano que vem.

os momentos difíceis serem peças fundamentais de que tudo na vida passa e que esses momentos no
futuro nos ajude a terem momentos felizes.

É tempo de agradecermos a Deus por todos os momentos felizes que tivemos!

Feliz Natal!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Algumas dicas para começar a mudança de vida que você sempre quis:



Entenda que tudo o que acontece na sua vida é responsabilidade sua. Tudo. Assuma o papel de protagonista e não de vítima.

Sendo você o responsável por tudo, corte a reclamação de sua vida. Reclamar é a pior coisa que você pode fazer por você mesmo. Foque em encontrar soluções em vez de ficar simplesmente apontando problemas.

Pense positivo. Se você acha que alguma coisa dará certo ou que dará errado, das duas maneiras você está certo. Então é melhor pensar positivamente, fazer as coisas darem certo.

Compreenda de uma vez por todas que a alimentação torna você o que você é. Passe a se alimentar com critério, nutrindo-se corretamente e não apenas enchendo a pança.

Coloque na sua cabeça que exercícios físicos não são uma questão de opção e sim de obrigação. É impossível manter-se saudável ao longo dos anos sem praticá-los, então comece hoje mesmo, nem que seja com uma caminhada pelo quarteirão.

Aprenda a descansar corretamente. É durante o sono que nosso corpo se recompõe. Tenha noites de sono tranqüilas e sua vida melhorará sensivelmente.

Adquira o hábito da leitura. Os livros são a melhor fonte de conhecimento e você pode entrar em contato com as grandes mentes da humanidade simplesmente compreendendo-os.

Anote todas as pendências fora de sua cabeça. Nossa mente não é o melhor lugar para deixar nossas pendências memorizadas. Isso gera estresse e confusão mental. Tenha o hábito de anotar suas pendências (projetos, tarefas, delegações, sonhos, metas) em um papel, em um software ou em qualquer lugar físico fora de sua cabeça.

Organize suas finanças. Problemas com dinheiro é um dos maiores motivos de infelicidade da humanidade. Que outra razão nos levaria a ficar oito horas por dia, cinco dias por semana, fazendo algo de que não gostamos? Aprender a gastar menos do que ganha e a investir a diferença para adquirir independência financeira.

Faça uma coisa de cada vez. Tentar resolver tudo ao mesmo tempo só vai deixá-lo frustrado. Da sua lista de problemas e aspirações, escolha uma e comece a trabalhar nela. Quando já estiver caminhando bem, passe para outra. Isso pode ser aplicado em tudo na sua vida. Se você tem dois focos, então não tem nenhum.

Saiba o que você quer da vida. Identificar os problemas não basta. Além de saber o que você não quer, você precisa ter em mente o que quer da vida. Trace seu objetivo principal, defina-o em detalhes e corra atrás dos seus sonhos.

Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem a você mesmo. Essa é a regra de ouro para viver bem em sociedade e ser uma pessoa querida pelos demais. Note que não é para se limitar a não fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você. É para fazer pelos outros.

Por fim, não deixe nada para amanhã. Hoje à noite você pode ter um ataque cardíaco e morrer. Ou o lugar onde você mora pode ser atingido por um furacão, um tsunami, um terremoto, um ataque terrorista ou ser alvo de bandidos assassinos. O dia de amanhã não é uma certeza na sua vida, então é bom começar hoje. Sem desculpas, sem mais infelicidade. Apenas ouça aquela voz que sempre lhe diz a coisa certa a fazer.

Mensagem retirada de http://curtavida.com/coragem-para-mudar-de-vida

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A vida se vai em um instante...


Quando pensamos que podemos deixá-la de lado,
Vem o tempo mostrando que não há tempo,
Vem a noite e passa o dia, semanas se sucedem,
E quando nos damos conta, mais um ano acabou.
E agora?
Que fazer do parque que não conhecemos?
Do filho que não vimos crescer?
Do amor que deixamos morrer?
Da saúde que destruímos de qualquer maneira?
Do amor que mal vimos desabrochar e morreu?
O que fazer do tempo que não temos?
Sim, porque sempre é um corre-corre ou uma apatia total, fazemos ou não fazemos o que queremos,
Geralmente fazemos mal feito, não aproveitamos...
Aproveite esse tempo e ame com intensidade, ainda que o medo mande você maneirar.
Estude com prazer, ainda que a matéria seja chata.
Ande por contentamento, caminhe na chuva e sinta o sol, seja intenso, vibrante, forte, cheio de certezas, ainda que não saiba por onde ir...
E, porque a vida é um instante,
Seja eterno.
O prazer é viver esse momento,
Que deixarão de ser parte de um dia,
Para ser inesquecível.

Autor desconhecido

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Duas bolas, por favor



Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
 

Danuza Leão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aprender é Viver


A vida é um aprendizado constante. A cada dia, aprendemos alguma coisa, acrescentamos algum conhecimento e experiência à nossa vida. Por isso, mantenha a mente e o coração abertos, para aprender cada vez mais. Dessa forma, você estará adquirindo sabedoria, enriquecendo sua alma e capacitando-se a ajudar e a ensinar, também, outras pessoas.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Abra seu coração para o novo...

 

Você já deve ter percebido que geralmente é necessário viver por momentos de crise para que realmente as pessoas mudem hábitos e costumes. Geralmente essas crises acontecem quando estamos agarrados a velhos padrões de comportamento. Sabemos que tem que mudar, mas inconscientemente permanecemos agarrados a eles: é o medo do novo.

Parece ser mais seguro ficar com aquilo que já conhecemos. Quando chegam as crises, dá impressão que o mundo acabou, enxergamos apenas o sofrimento, o caos! Por que isto está acontecendo comigo? É injusto! Sou uma pessoa tão boa! Não devia ter acreditado. Bem que me falaram. E etc, etc, etc... Tudo a nossa volta está em constante processo de transformação!

Olhe a sua volta. Você irá perceber que todos têm questões a resolver. Mudar significa desapegar! Quando você se compromete com seu caminho de transformação, o mundo em sua volta também muda! Esse caminho é desafiante, árduo, mas seus resultados são gratificantes!

Você poderá começar seu processo de transformação pelas pequenas coisas, assim irá exercitando sua mente para as grandes e necessárias transformações. Por exemplo, vá até o seu armário! Abra a porta e observe-o por alguns minutos.

 Veja todas as roupas que estão lá guardadas e perceba quantas peças você já não utiliza. Outras você quer acreditar que um dia ainda poderá usar, porém o tempo passa e elas ficam pra lá. Algumas estão até velhas e fora-de-moda, daí você cria uma ilusão que poderá usá-las para "bater". Mas a peça fica parada tomando o espaço de peças novas. Tomam espaço enquanto poderiam ser úteis para alguém.

A acupuntura explica que a dor é excesso de energia concentrada em determinado ponto. É energia parada, sem movimento, sem fluência. Analogamente poderia estar um relacionamento sem qualidade, onde as pessoas tomam espaço no armário emocional, numa relação sem amor, sem respeito, achando que um dia possa melhorar, acreditando que um não possa viver sem o outro, pensando ser ruim com a pessoa e pior sem ela, ou por costume, ou para evitar conflitos familiares, chegando ao ponto de procurar o complemento emocional em relações extras.

Desculpas existem várias, mas saiba que estará bloqueando a sua realização e ocupando o lugar de alguém que poderia chegar em sua vida e também impedindo o outro na sua realização. Estará menosprezando a sua capacidade, seu potencial de amor, perdendo o seu tempo, sufocando a sua criatividade, impedindo o seu caminhar na estrada da vida, criando karmas. Você poderá começar a mudar esse jogo através de seu armário. O armário de roupas é o reflexo da pessoa.

É como se dissesse: Mostra-me teu armário e eu lhe direi quem és! Lá está você, o seu estilo, as suas cores. Verifique tudo o que está parado na sua vida, deixe a energia fluir começando pelo armário. Retire tudo o que não usa. Doe para quem precisa. Livre-se do que não é importante, poderá ter importância para o outro. Comece a transformar sua vida pelo armário e as outras mudanças virão. Parece simples, mas requer disposição!

Léo Artése

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A desilusão é passageira. A ilusão não.


Todos nós corremos o risco de viver grandes desilusões. Algumas vezes você acha que não conseguirá suportar tanta dor. Mas suporta, sim. Você é muito mais forte do que pensa, e se tentar amenizar a dor que agora te abate, verá que o sol brilhará em sua vida antes mesmo do que você imagina. Algumas situações que enfrentamos na vida são como embarcações em que você entra e que estão destinadas a naufragar. Fuja desse naufrágio! Nade com braçadas fortes, porque uma praia de areias brancas e sol forte te espera!

Saint-Pierre

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que faz bem e o que faz mal...

Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
 
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de ideias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão
está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mozarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!




Martha Medeiros

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Coisas que a vida ensina


Amor não se implora, não se pede, não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados a Terra por Deus, para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
A água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
OBRIGADO, DESCULPE e POR FAVOR são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah! O amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo... quem ama e é muito amado, vive a vida mais alegremente!

Artur da Távola

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Revolução da Alma


Ninguém é dono da sua felicidade,
por isso não entregue sua alegria,
sua paz, sua vida nas mãos de ninguém,
absolutamente ninguém.

Somos livres,
não pertencemos a ninguém e não podemos
querer ser donos dos desejos,
da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

Se você anda repetindo muito
"eu preciso tanto de você"
ou, "você é a razão da minha vida",
cuide-se.

Remova essas palavras e principalmente
a ação dessas palavras da sua vida,
pois fazem muito mal ao seu "eu" interior.

A razão da sua vida é você mesmo.

A tua paz interior é a tua meta de vida,
quando sentires um vazio na alma,
quando acreditares que ainda está faltando algo,
mesmo tendo tudo,
remete teu pensamento para os teus desejos
mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos,
abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se andas desesperado por problemas financeiros,
amorosos ou de relacionamentos familiares,
busca em teu interior a resposta para acalmar-te,
você é reflexo do que pensas diariamente.

Pare de pensar mal de você mesmo,
e seja seu melhor amigo sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abra um sorriso para aprovar
o mundo que te quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as
melhores impressões de você,
e você estará afirmando para você mesmo,
que está "pronto"para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem
você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais.

E, não se esqueça nunca de agradecer.

Quando você agradece,
Deus recebe seu coração.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento,
inclusive a dor .

Nossa compreensão do universo,
ainda é muito pequena para julgar o que
quer que seja na nossa vida.

Por fim,
acredite que não estamos sozinhos um instante sequer.

Você pode,
através de uma oração simples e de coração
buscar Aquele que é maior que quaisquer problemas.

Unir-se a DEUS nos momentos de alegria,
garante uma facilidade maior de contato
nos momentos menos alegres.
Pensem nisso!!!

Aristóteles

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Decepções

Você já teve alguma decepção na vida?
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada. Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.

Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
  
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...

Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.

Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.

Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
  
Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.

Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
  
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.

Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.

Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.

Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.

A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.

E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.

Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.

Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.
Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.

Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões. 

Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.
 
Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.


Momento Espírita



domingo, 3 de outubro de 2010

Ser feliz é correr riscos



Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha, dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e aceita a vida como ela é.

Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo, de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.

Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?

Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento; pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento".

Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos? A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo, algo contra a natureza humana?

Evidentemente! Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?

A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.

Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.

O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade.
É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido!!!

Jean Onimus

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Recomeçar



Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário
"Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho? besteira...
tem tanta gente que você afastou com
o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar?
Vá alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...

Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e
principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
jogar fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos... peças de roupa, papel de bala...
ingressos de cinema... bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...

jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...

Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas
e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

Paulo Roberto Gaefke

domingo, 19 de setembro de 2010

Aceitar o fim



Resistir à mudança é uma atitude bastante comum nos seres humanos. Tendemos a querer permanecer numa zona de conforto, onde só experimentamos o que é conhecido, embora não necessariamente bom.

Aceitar que tudo na existência tem um tempo de duração, - não apenas a nossa vida -, é uma lição que precisamos aplicar, a cada minuto da jornada no planeta, se quisermos deixar de sofrer.

A metáfora da morte se repete em inúmeras situações de nosso cotidiano, no emprego que já não nos faz felizes, no relacionamento que já não preenche nossa necessidade de afeto, e muitas outras circunstâncias.

Entretanto, seguimos nos recusando a deixar ir o que já não nos serve, numa teimosia que tem suas raízes no medo do desconhecido. Por que insistimos tanto em olhar para os novos desafios como uma ameaça?

Talvez porque não nos consideremos capazes de dar conta do recado e enxergamos em cada situação inesperada uma armadilha que nos levará para o abismo.

Entregar-se confiantemente aos acontecimentos que fogem ao nosso controle, a respeito dos quais nada podemos fazer, é a maneira mais sábia de fluir com a corrente da vida, que sempre nos leva para a evolução e o crescimento interior, por mais que duvidemos disto.

Sem confiança, a aceitação é apenas um discurso vazio, que não encontra eco em nosso coração, mas apenas repete conceitos assimilados pela mente, que não se sustentam por muito tempo.

Enquanto nos mantivermos resistentes a toda forma de renovação em nossa vida, seguiremos como robôs, apenas repetindo velhos programas que já não se harmonizam com nosso presente, movidos pelo medo de deixar vir uma nova experiência.

"...Você deve estar pronto! É isso que eu chamo de meditação: você deve estar pronto. Quando algo se vai, você deve estar pronto! Deve deixar que vá. Não deve reclamar. Não deve fazer uma cena - quando alguma coisa foi embora, foi!

Você amou uma mulher, amou um homem e, então, chega o momento da despedida. Esse momento mostra o homem real. Se você reclama, reluta, tem má vontade, sente-se raivoso, violento, destrutivo, você não amou absolutamente essa pessoa. Se você a amou, a despedida será um belo fenômeno. Você se sentirá gratificado. Chegou a hora de partir e você pode dizer adeus de todo o coração - se você amou a pessoa se sentirá gratificado!
Mas você nunca amou - pensou sobre o amor, fez de tudo, menos amar. Agora chegou o momento da despedida e você não pode dar um belo adeus, porque agora você compreende que perdeu a oportunidade, que perdeu tempo - nunca amou, e o homem ou a mulher está partindo. Você sente raiva, torna-se violento, agressivo.

... Enquanto você estiver com alguém, ame, pois ninguém conhece o próximo passo, e o momento da despedida chega. Se você amar alguém realmente, a despedida será bela. Se você amou a vida, se despedirá dela de um modo bonito também. Sentirá gratidão.

... Houve misérias, mas houve bênçãos também. Houve sofrimento, mas houve felicidade também. E se você viveu as duas coisas, saberá que o sofrimento só existe para que você seja feliz. A noite existe para lhe dar um novo dia."

Elisabeth Cavalcante

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

As razões que o amor desconhece



Você é inteligente.
Lê livros, revistas e jornais. Gosta de filmes de Woody Allen, do Hal Hartley e do Tarantino, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido em comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.

Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor não pega no pé de ninguém e adora sexo.

Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem namorado?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática : eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. Ninguém ama a outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo-lhes à porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do Cupido que por uma ficha limpa.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele adora o Planet Hemp, que você não suporta. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, mas você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca em sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, ele adora animais, ele escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte a mim.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas a que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou murchar, você levou-a para conhecer sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de Rock e ela de MPB, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, se veste bem e é fã do Caetano. Isso são referências, só. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, está assim, ó.

Mas só o seu amor consegue ser do jeito que ele é.

Martha Medeiros

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A despedida do amor



Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

domingo, 22 de agosto de 2010

Não desista... Não se dê por vencido!



"Na vida, ao contrário do xadrez, o jogo continua depois do xeque-mate".

Isaac Asimov

Então, sempre é tempo de fazer mudanças, reparos, de tentar de novo, de se dar mais uma chance. Não importa em que setor da vida está meio emperrado. Estar parado por aí, bem pode ser um ponto de partida. Com tantas voltas que a vida dá - quem sabe na próxima rodada, você possa ir adiante.

Uma coisa impressionante no dia-a-dia de cada um é a capacidade de renovação que todo indivíduo tem. Pense um pouco na cicatrização da pele, por exemplo. Quantas e quantas vezes a pele das mãos sofreu algum tipo de abrasão, arranhão, queimadura, corte, entre mil outras coisinhas capazes de machucar, ferir ou magoar a pele fina do dorso de ambas as mãos?

O mesmo me parece que ocorre lá por dentro de todos nós. Não importa a raladura que a alma levou, ela vai acabar se refazendo, vida após vida que seja, mas com certeza, numa delas, ela irá se refazer. E se é possível realizar este trabalho de restauração minuciosa e delicada da alma, que dirá o bom trabalho que podemos fazer com os sentimentos e coma as frustrações vividas, que não são poucas para a pessoa humana no dia-a-dia.

Sei que é sofrido o caminho até encontrar o melhor remédio. Pode ser mesmo demorado para descobrir o remédio certo que melhore a dor, talvez ainda estejam pesquisando, fabricando aquele que servirá para esta sua dor.

Mas o tempo, ah, o tempo, fiel escudeiro... que tem nele a marca registrada dos que já tiveram feridas abertas e cicatrizadas por conta única e exclusiva dele.

Entretanto, o importante é saber que é de dentro para fora que se realizam as melhores cicatrizações. Então, se está esfolado, magoado, se dê um tempo, chore sua dor, lamba suas feridas, isso não é sinal de fraqueza ou de gente chata que quer ficar vivendo da dor; cada um sabe o tamanho do estrago que causou àquela determinada situação. Ninguém mais é capaz de avaliar com precisão o estrago que fez em outrem aquela dor.

O como cada um sente e reage à determinada circunstância dolorosa é muito particular. Pode, sim, quem está de fora, através da empatia, supor o que o outro está sentindo, mas com exatidão não dá...

Então, não permita que outros julgamentos puxem suas orelhas, faça com tranqüilidade e consciência a análise da própria dor. E não desista! Não se dê por vencido, esta dor um dia passa e o jogo há de continuar!

Cássia Marina Moreira

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tempo...



Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso.
E consulte sempre o relógio do coração:
Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

Autor Desconhecido

domingo, 1 de agosto de 2010

Definitivo, como tudo o que é simples.




Nossa dor não advêm das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que os fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Criando Expectativas



Um dos caminhos mais eficazes para a frustração é criar expectativas. É da natureza da mente esperar que algo muito desejado aconteça rapidamente.
E, quando vivemos de modo inconsciente, não conseguimos perceber este jogo que nos leva sempre a esperar pela realização urgente de nossas esperanças e a sentir uma grande decepção quando elas não se concretizam.

Visto que não temos o poder de determinar a vontade e as atitudes alheias, torna-se impossível que possamos ter garantida a realização de todas as nossas expectativas.

Nas relações afetivas é onde este tipo de engano mais acontece, pois sempre projetamos no outro nossos desejos e esperamos ansiosamente que ele os satisfaça plenamente. Quando isto não ocorre, a reação é de revolta, pois nos sentimos traídos por aquele que não preencheu nossas expectativas.

Viver uma vida consciente pressupõe, antes de tudo, aprender a perceber quando estas ilusões começam a se formar em nossa mente e aceitar o fato de que não temos o dom de manipular a realidade para que ela se amolde ao nosso desejo.

A partir daí, tudo começa a fluir num novo ritmo. Passamos a nos relacionar de modo realista, enxergando o outro exatamente como ele é, sem qualquer fantasia ou ilusão.

Além disso, se torna possível aceitar, com tranquilidade, que nem sempre a realidade corresponderá aos nossos anseios, por mais que lutemos para isto.
Então, o bom senso e a sabedoria podem, finalmente, tomar o lugar da angústia, da ansiedade e do desespero.

Este não é um aprendizado fácil, mas é, sem dúvida, essencial para que nos libertemos do sofrimento criado por nossa própria mente, que insiste em nos manter prisioneiros da ilusão. A felicidade só se torna possível quando pudermos perceber o quanto nossas próprias expectativas criam a maioria das frustrações que experimentamos ao longo da vida.

"...Vocês estão todos vivendo em sombras. Vocês pensam, vocês projetam, vocês imaginam, vocês sonham... Vocês vivem em sombras, em suas esperanças. O que vocês têm ganho com suas esperanças? Apenas imaginação vazia que amanhã algo acontecerá, que não aconteceu agora, e vocês sentem-se preenchidos. E nunca acontece. O que acontece amanhã é a morte - e a morte cria medo pela simples razão de que vocês não estão conscientes.

O medo da morte é que tira o futuro de suas mãos. E vocês têm estado vivendo no futuro em sua imaginação, e a morte vem e põe uma parada: não mais amanhã. A existência não tem obrigação de preencher seus desejos e suas esperanças.
As pessoas esperam algo, nunca preenchido. Há sempre frustração ao redor. As pessoas estão vivendo em desespero, e a razão é que o que elas esperam... a existência não tem desejo, não tem razão para ir de acordo com as suas expectativas. Se você quer ser feliz, vá de acordo com a existência, onde quer que ela leve você.

Eis o que significa let-go: você simplesmente joga suas projeções, suas imaginações. E deixa a existência tomar conta de sua vida inteira. Então, não há desespero, porque não há possibilidade de tornar-se frustrado. Não há angústia e não há ansiedade, você está relaxado com a existência. O que quer que aconteça... é bom.

...Toda a existência é mais sábia do que eu, então o que quer que aconteça...
Não permaneça afastado, contra a existência, seja parte e sinta uma certa unidade.

...O significado é que o que quer que aconteça é bom. Você tem que achar a beleza disto e a alegria disto... Somente um homem de let-go não é enganado por nada. Ele toma tudo como vem, feliz e alegremente. E se as coisas mudam, ele permite a mudança sem qualquer obstáculo, sem criar barreira para prevenir a mudança.

...Tudo é como deveria ser. Então, pacificamente estão as montanhas na noite de lua cheia... estão em paz, dançando na lua cheia... Tudo é silêncio e paz. Não há frustração nas montanhas, não há frustração nos rios...

...O homem também pode ser tão feliz como as montanhas e tão pacífico como os rios, se ele olhar para a lua e as cercanias sem qualquer mente. Sem pensar, ele também se tornará parte de toda a cena.

Mas ele permanece sempre preocupado com suas próprias idéias estúpidas. Quando toda a existência está se regojizando, somente o homem está preocupado.
Você já viu uma árvore preocupada? Os animais também nunca estão preocupados. Mesmo na morte, morrem pacificamente. Pois, como tudo na existência, o que nasceu deverá morrer.

Mas a mente do homem perturba, sempre cria problemas - porque espera que as coisas sejam diferentes do que elas são. Ele não está pronto para aceitar a natureza da existência, ele a quer de acordo com ele. Este, "de acordo com ele", é toda a miséria.

Todo mundo está tentando que tudo seja de acordo consigo. Um pode dizer, outro pode não dizer - mas mesmo sem dizê-lo, sua mente está tramando pensamentos de que as coisas deveriam ser trazidas de acordo com a sua idéia - e isto é impossível.

Você não pode mudar a existência. Tudo o que você pode fazer... você pode abandonar sua mente".

Elisabeth Cavalcante

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quando o amor acaba





Alguns amores duram para sempre.
Outros se renovam.
Alguns se perdem por aí, por falta de cuidado.
Mas muitos amores acabam.
E quando um amor acaba, dói igual pra quem deixou de amar e pra quem deixou de ser amado.

O fim de um amor vem sempre carregado de mágoa, de frustração...
É que quando a gente ama, sente um poder e uma força tão grandes, que nem passa pela cabeça viver sem essa emoção.
Não tem jeito, tem amor que chega ao fim.

Mas quer saber? O ser humano nasce com uma capacidade inesgotável de amar.
Não é à toa que amamos intensamente filhos, pais, irmãos, amigos...
E não é à toa que amamos mais de um homem ou de uma mulher na vida.

Por isso, se o seu amor foi embora e você acha que ficou vazio, acredite, é coisa passageira.
É apenas uma pausa pro começo de um amor novo que vem por aí.
Porque quando a gente ama, fica com uma reserva de coisa boa aqui dentro.
Se não fosse assim, não sobraria nada pra dar à próxima pessoa que chega.

Só quem já amou de verdade sabe que amor é o tipo da coisa que quanto mais a gente dá, mais tem.
Embora os poetas sempre escrevam sobre desilusão, ninguém morre de amor...

É exatamente o contrário: a gente vive de amor. Se não fosse o amor, não estaríamos aqui.
Amor é prática. é exercício. É insistir na busca da felicidade.
Se usarmos a inteligência, a paciência e, claro, a tão necessária esperança...
O amor nunca vai faltar.

Lena Gino

terça-feira, 13 de julho de 2010

Procura-se beijos que satisfaçam!



A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que perdemos a noção do que realmente importa.

Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...

E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.

A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!”.

Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações... Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!

Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto...

Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.

Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!

Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de ‘fácil’...

Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!

Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.

Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?

Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a “serem” a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.

A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!

Rosana Braga

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O medo do Amor





Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Felicidade Realista



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.

Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações
e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.

Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.

E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.

Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e
conduz mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras demita-se.

Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Mário Quintana

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Viagem No Trem



Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais para nós.

Embarcam nossos irmãos, amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão, prontas para ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.

Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso.
Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades?

Sim. Deixar meus filhos viajando nele sozinhos será muito triste. Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem as pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo, deixaram desmoronar.

Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros".

AGRADECEMOS MUITO POR VOCÊ FAZER PARTE DA NOSSA VIAGEM, E POR MAIS QUE NOSSOS ASSENTOS NÃO ESTEJAM LADO A LADO, COM CERTEZA O VAGÃO É O MESMO.


Minuto de Sabedoria

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Despedida



Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como aliviar a dor do que não foi vivido?




Sabia que "viver não dói.... O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável....um tempo feliz.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos.... Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos....

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade Interrompida.... Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar...

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Emílio Moura

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Calendário



Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:
Ontem e Amanhã!

Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje.

Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente.
Já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer.

Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!

Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada:
O meu tempo!

Meu trabalho mais transcendental:
A minha vida!

Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor dia da minha vida!

Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que vencerei!
Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso com uma atitude positiva esperando sempre o melhor!

Hoje farei de cada humilde tarefa uma sublime expressão!
Hoje terei meus pés sobre a terra compreendendo a realidade!
E as estrelas cintilarão para inaugurar o meu futuro.

Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Deixarei as minhas pegadas e a minha presença nos corações queridos!

Venha viver comigo uma nova estação onde sonharemos que tudo o que nos propomos pode ser possível!
E ousaremos brindar a próxima manhã...
Com a certeza de um dia melhor!!!

Autor desconhecido

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aprendi e decidi



E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...

Decidi não esperar as oportunidades e, sim, eu mesmo buscá-las.

Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.

Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.

Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.

Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.

Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.

Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima e, sim, deixar de subir.

Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo".

Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.

Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...

Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.

E desde aquele dia já não durmo para descansar... Simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Amar Bonito



Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: Aprendam a fazer bonito seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.

Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.

Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.

Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.
Sim, de razões.

Ter razão é o maior perigo no amor.

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.

Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.

Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?

De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?

Talvez não.

Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.

Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.

Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.

Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor, ame.

Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.

Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores.

Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade.

Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.

Cuide agora da forma do amor:
Cuide da voz.
Cuide da fala.

Cuide do cuidado.
Cuide de você.

Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

Artur da Távola

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A vida é um campeonato permanente



A vida é um campeonato permanente.
Assim que uma partida termina, começa outra.
O prazer não está mais no descanso, e sim na preparação e na próxima partida.
É assim tanto nos campos de futebol...
Nas quadras esportivas...
Nas empresas
Nas casas...
(ou até na dança)...
Certamente, você lutou muito para montar a sua empresa...
Mas esse foi só o início de uma aventura como empreendedor.
Agora é preciso que ela permaneça competitiva.
A vida, para quem evolui, apresenta desafios cada vez maiores, e é bobagem imaginar que esse ritmo vá diminuir.
As equipes das empresas muitas vezes se iludem pensando que, depois de terminar um projeto, haverá um período tranqüilo.
No momento seguinte já aparece outro, que exige ainda mais de todos.
(é assim aqui com a gente...) aí você pergunta:
"Quando é que a tranqüilidade do passado vai voltar?"
Jamais, porque o tempo não volta.
Está sempre avançando em direção ao futuro.
Calmaria, atualmente, é sinal de que os negócios vão mal.
Ou que a vida destá estagnada...
Mas não se aflija...
Faça tudo no seu ritmo, sem sofrimento.
E você chegará lá!
O importante é não ter medo de prosseguir...
Só uma coisa torna o sonho impossível:
O medo de fracassar!
Pense nisso!


Roberto Shinyashiki

terça-feira, 20 de abril de 2010

Gosto muito de gente assim como você



Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um simples telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço...

Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. ...admira paisagens, poeira e chuva.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para
Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, ou de pessoas espontâneas como acabamos de ver...

Gente de coração desarmado,
Em ódio e preconceitos baratos.
Com muito amor dentro de si.

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta,
Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim como você.
E desconfio que é deste tipo de gente que Deus também gosta!


Arthur da Távola

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Despedida



Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

terça-feira, 6 de abril de 2010

Você precisa se fazer feliz!



Uma pessoa feliz é capaz de transformar sua vida e dos que a rodeam...uma pessoa feliz é contagiante!

Uma pessoa feliz faz bem a si mesmo e torna o bem um corajoso ato dispensado a todas pessoas...

Uma pessoa feliz é corajosa sim, porque não aceita que violem a sua felicidade e dos que ama...e luta de forma justa e honesta para que esta seja preservada!

Seja feliz, mas aprenda que ser feliz, é apesar das dificuldades , um aprendizado constante, porque é preciso praticar a felicidade mesmo diante de obstáculos e dificuldades...

Ser feliz é olhar cada manhã como uma nova chance,
é olhar com olhos da beleza, do extraordinário,do fantástico, do incomum...
Ser feliz é olhar o mundo de uma forma diferente, é enxergar nas pequenas coisas e mais simples a grandeza da criação divina!

E se você já é feliz ou está nos seus primeiros passos, cultive sua felicidade diariamente, através da bondade, da dignidade, da humildade,da gentileza, da afetividade, da sinceridade, do companheirismo, da verdade, dos sonhos , do respeito a si , aos outros e ao meio ambiente! Respeito é essencial a felicidade!

Faça sua felicidade de pequenos momentos, estes se tornarão inesquecíveis e sua lembrança tornará qualquer momento feliz... lembre-se com carinho e dos momentos de alegria daqueles que já se foram , esta lembrança não te trará tristeza, mas sim conforto!

Pratique a felicidade através daquilo que você mais gosta: assista seu filme preferido, uma viagem para um lugar que você sempre quis ir, compre um perfume ou uma roupa que você adorou, faça um passeio, vá dançar...doe um pouco do seu tempo, converse com os amigos, sai sozinho por aí sem hora pra voltar!

Ser feliz é e não é fácil, depende de você: é preciso transpor o conceitos de que não é possível ser feliz sem dinheiro, sem beleza, sem bens materiais, sem status e posição social... dinheiro é bom, não faz mal e nos proporciona a realização de sonhos, mas é necessário alegria,consciência e humildade para que este atinja fins nobres...

Ser feliz é essencial, a felicidade precisa ser algo tão natural que você não precise mais viver numa eterna busca...

Porque você merece ser feliz, porque cada ser carrega a divindade dentro de si e por isso é especial!


Nazaíre Meirelles